Ataque em Walmart: Homem que esfaqueou 11 pessoas será denunciado por terrorismo

Ataque em Walmart

Ataque em Walmart – Autoridades do condado de Grand Traverse, no estado norte-americano de Michigan, anunciaram que vão denunciar por terrorismo e por 11 tentativas de homicídio o homem detido após um ataque em Walmart que deixou 11 feridos no sábado, 26 de julho de 2025, em Traverse City.

O suspeito, identificado como Bradford Gille, 42 anos, residente em Afton, foi imobilizado por clientes no estacionamento poucos instantes depois de ferir pessoas aleatoriamente dentro da loja.

De acordo com o gabinete do xerife Michael Shea, Gille entrou no estabelecimento por volta de 16h10 e começou a esfaquear frequentadores perto dos caixas às 16h43.

Um agente do condado chegou ao local às 16h46, três minutos após o primeiro chamado de emergência.

Ataque em Walmart
Ataque em Walmart

A ação rápida de consumidores e de funcionários ajudou a conter o agressor ainda antes da chegada da polícia, evitando, segundo as autoridades, que o número de vítimas fosse maior.

Ataque em Walmart

Os investigadores afirmam que não há indícios de que o agressor tenha escolhido alvos específicos.

As facadas atingiram homens e mulheres com idades entre 29 e 84 anos, incluindo uma funcionária do próprio Walmart.

Os feridos foram encaminhados a hospitais da região; pelo menos um paciente recebeu alta no mesmo dia, dois permaneciam em estado grave e os demais estavam em condição estável ou considerada regular, segundo o diretor médico do Munson Medical Center, Tom Schermerhorn.

A arma utilizada foi descrita pela polícia como um canivete dobrável de lâmina aproximada de 9 centímetros.

A perícia inicial indica que o suspeito não carregava itens adicionais que pudessem ampliar o poder de ataque.

O xerife destacou que, mesmo sem planejamento aparente, a agressão provocou pânico generalizado dentro e fora da loja, motivo pelo qual o Ministério Público decidiu enquadrar o caso na legislação antiterrorismo do estado.

A promotora Noelle Moeggenberg explicou que a acusação de terrorismo não se baseia apenas nas lesões individuais, mas no impacto coletivo provocado pela violência.

Segundo ela, o episódio teve potencial de alterar a sensação de segurança dos moradores, interferindo em hábitos cotidianos como fazer compras.

Por essa razão, além das 11 acusações formais de agressão com intenção de matar, o suspeito enfrentará um processo por ato destinado a intimidar ou coagir a população.

histórico de violações

Bradford Gille tem histórico de violações ligadas a agressão e a substâncias controladas. Durante a detenção, permaneceu em silêncio e não apresentou justificativa para o comportamento.

Até a tarde de domingo, ele continuava no centro de detenção do condado, embora seu nome ainda não constasse no sistema on-line de registros carcerários de Michigan.

Não havia, até então, advogado vinculado aos processos anteriores nem contato possível por telefone ou e-mail.

Relatos de testemunhas indicam que entre cinco e seis consumidores perseguiram Gille assim que ele deixou o interior da loja.

Um deles portava arma de fogo e ordenou repetidamente que o agressor largasse o canivete. Mesmo diante das advertências, o suspeito recuava dizendo que não se importava.

A imobilização só ocorreu quando um dos presentes se lançou sobre ele, auxiliado imediatamente pelos demais. A polícia assumiu a custódia cerca de um minuto depois do primeiro contato dos cidadãos.

Steven Carter o entregador conta o que viu

O motorista de entregas Steven Carter, que aguardava no estacionamento, viu uma das vítimas ser golpeada na região do pescoço e acompanhou a perseguição até o momento em que o agressor foi contido.

Carter descreveu o ambiente como caótico: veículos de resgate preenchiam o pátio do centro comercial enquanto policiais colhiam depoimentos de funcionários ainda uniformizados.

Outra testemunha, Tiffany DeFell, residente em Honor, a cerca de 40 quilômetros de Traverse City, afirmou que a cena parecia roteiro de cinema, pois nunca imaginara vivenciar algo semelhante na própria comunidade.

Embora abalada, ela conseguiu deixar a área em segurança depois de receber orientação dos agentes para permanecer abrigada até a liberação do local.

Durante coletiva de imprensa, o xerife Shea elogiou tanto a pronta resposta das equipes de emergência quanto o comportamento dos civis que se arriscaram para parar o ataque.

Ele ressaltou que o intervalo entre a chamada para o serviço de emergência e a detenção efetiva foi inferior a 60 segundos, fator crucial para a preservação de vidas.

O Walmart divulgou nota afirmando que colabora com as autoridades em todas as etapas da investigação.

A empresa informou ainda que os funcionários afetados terão licença remunerada e acesso a serviços de apoio psicológico.

A loja envolvida permanecerá fechada por tempo indeterminado para a realização de perícia, limpeza e reparos estruturais. A companhia não estimou data para a reabertura.

Comunicado do FBI

A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) comunicou que acompanha o caso e oferece suporte técnico à força-tarefa local.

Segundo o vice-diretor Dan Bongino, o órgão se mantém à disposição para análises de evidências digitais e cruzamento de dados sobre o passado do suspeito, caso isso seja necessário para elucidar a motivação.

Os investigadores ainda buscam entender como o agressor chegou ao supermercado, se alguém o auxiliou de forma prévia e se houve planejamento ou impulso repentino.

Imagens de câmeras internas e externas estão sendo revisadas para mapear a trajetória de Gille desde o momento em que estacionou o veículo até o instante da detenção pelos civis.

Especialistas em segurança observam que procedimentos adotados por clientes e trabalhadores — como alertar rapidamente o serviço de emergência, evitar confronto direto desnecessário e tentar conter o atacante em área aberta — podem ter contribuído para reduzir o total de feridos.

A polícia reforçou a orientação de que cidadãos somente intervenham quando houver condições de fazê-lo sem aumentar o risco às próprias vidas.

Os 11 feridos permanecem sob acompanhamento médico.

A administração hospitalar informou que parentes foram autorizados a visitar os pacientes de forma escalonada, com prioridade para aqueles em estado grave.

A identidade das vítimas não foi divulgada, seguindo protocolo de proteção à privacidade.

Enquanto a investigação prossegue, a promotora Moeggenberg adiantou que a apresentação formal das acusações deve ocorrer nos próximos dias.

O réu passará por audiência de leitura de denúncia, ocasião em que poderá se manifestar sobre a representação por terrorismo e pelas tentativas de homicídio.

Caso condenado, ele pode enfrentar penas significativas, incluindo prisão perpétua, conforme a legislação vigente do estado de Michigan.

Ataque em período de atenção elevada

O ataque ocorre em um período de atenção elevada nos Estados Unidos a incidentes de violência em locais públicos.

Embora os números mostrem variação conforme a região e o tipo de crime, autoridades de segurança reforçam campanhas de conscientização sobre a importância da denuncia rápida de comportamentos suspeitos e da preparação de planos de evacuação em grandes estabelecimentos comerciais.

Em Traverse City, cidade turística às margens do Lago Michigan, a repercussão foi imediata. Moradores relataram nas redes sociais surpresa e preocupação, enquanto representantes do poder público local manifestaram solidariedade às vítimas e seus familiares.

A prefeitura disse manter contato com o Walmart para acompanhar a retomada das atividades quando for considerado seguro.

Até o fechamento desta reportagem, a polícia não havia divulgado detalhes adicionais sobre as conclusões preliminares, mas assegurou que novas informações serão apresentadas conforme o avanço das análises.

O caso permanece sob investigação integrada de autoridades estaduais e federais.

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Debora Calegari

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