Ministro israelense alerta para plano islâmico de 100 anos nos EUA

Ministro israelense alerta para plano islâmico de 100 anos nos EUA

Jerusalém, 25 de julho de 2025 – O ministro israelense de Assuntos da Diáspora, Amichai Chikli, afirmou que a Irmandade Muçulmana mantém um plano de longo prazo para transformar os Estados Unidos em um Estado de maioria islâmica dentro de cem anos.

A declaração foi feita durante entrevista ao estúdio da CBN News em Jerusalém, onde o integrante do gabinete do primeiro-ministro enfatizou que a estratégia, na sua visão, avança de maneira sutil por meio de organizações como o CAIR (Council on American-Islamic Relations).

Segundo Chikli, Israel trava “uma batalha clara” contra o islamismo radical, conflito que se manifesta dentro e fora de suas fronteiras.

Ministro israelense alerta para plano islâmico de 100 anos nos EUA
Ministro israelense alerta para plano islâmico de 100 anos nos EUA

De acordo com o ministro, essa experiência sustenta o alerta às nações ocidentais, especialmente aos EUA.

Para ele, muitos governos do Ocidente não perceberiam a dimensão do desafio representado por correntes islâmicas políticas que, na avaliação de Jerusalém, procuram influenciar a sociedade de maneira progressiva.

Recentemente, um ministro israelense expressou preocupações sobre a existência de uma estratégia islâmica de longo prazo direcionada aos Estados Unidos, segundo fontes de mídia especializadas em assuntos do Oriente Médio.

Contexto da preocupação israelense

Foco no Ocidente

O titular da pasta da Diáspora reforçou que os sinais desse avanço estariam mais evidentes em nações europeias.

“Basta observar o que já acontece no Reino Unido e na Bélgica”, disse, descrevendo esses países como uma “amostra do que certos grupos gostariam de repetir em território norte-americano”.

As declarações surgiram durante discussões sobre segurança regional e influência geopolítica no Oriente Médio.

O ministro, cujo nome não foi divulgado nas primeiras reportagens, teria mencionado documentos que sugerem planejamento estratégico de décadas por parte de organizações islâmicas para expandir influência política e cultural nos Estados Unidos.

Declarações de Amichai Chikli

Durante a entrevista, o ministro delineou o que chamou de “visão centenária” da Irmandade Muçulmana para os EUA.

“Eles têm um plano e trabalham com prazo de 100 anos para fazer dos Estados Unidos um Estado muçulmano”, afirmou.

Ele pontuou que a estratégia não se daria por confrontos abertos, mas por influência institucional, legislativa e cultural.

CAIR como peça do tabuleiro

Chikli descreveu o CAIR como “criação da Irmandade Muçulmana”, reforçando a tese de que a entidade funcionaria como instrumento principal na arena norte-americana.

Na avaliação do ministro, os esforços do conselho contribuiriam para naturalizar pautas ligadas ao islamismo político nas esferas social e jurídica dos EUA.

Segundo as fontes, as preocupações israelenses se concentram em três áreas principais: infiltração em instituições educacionais americanas, influência em processos políticos através de grupos de lobby, e estabelecimento de redes de financiamento que poderiam afetar a política externa americana em relação ao Oriente Médio.

Modelos europeus citados

Ao mencionar Reino Unido e Bélgica, o ministro israelense destacou que grupos islamistas teriam implementado, nesses países, práticas que buscam mudar normativas locais.

Essas referências, argumentou, demonstrariam como movimentos religiosos podem ajustar sua atuação aos marcos democráticos, avançando sem necessariamente recorrer à violência direta.

Para Chikli, compreender esse cenário europeu ajudaria os EUA a identificar mecanismos semelhantes em seu próprio território.

Estratégia de longo prazo

A fala do ministro frisou que o suposto plano não seria imediato. “É algo projetado para o próximo século”, comentou, sublinhando a natureza gradual das ações atribuídas à Irmandade.

Ele defendeu que a sociedade norte-americana acompanhe, desde já, o desenvolvimento desses movimentos para evitar surpresas estratégicas.

Repercussão e próximos passos

Embora não tenha detalhado iniciativas concretas de Israel após o alerta, Chikli deixou claro que pretende engajar lideranças judaicas na diáspora e autoridades norte-americanas no debate.

O ministro também indicou que sua pasta continuará monitorando organizações que, segundo ele, possam servir de ponte para ampliar a presença de ideologias ligadas ao islamismo político em países ocidentais.

No encerramento da entrevista, o integrante do gabinete israelense insistiu que a mensagem principal não é de confronto religioso, mas de vigilância:

“As democracias precisam ficar atentas a grupos com objetivos declarados de transformar a estrutura de seu Estado”.

Resposta Oficial

Até o momento, nem o governo israelense nem autoridades americanas fizeram declarações oficiais confirmando ou negando os detalhes específicos mencionados pelo ministro. Analistas de segurança internacional observam que alegações dessa natureza requerem investigação cuidadosa e verificação independente.

As declarações refletem tensões geopolíticas contínuas na região e levantam questões sobre transparência em relações diplomáticas entre aliados estratégicos no combate ao extremismo.

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Debora Calegari

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